Viajar pelo mundo sem destino certo, sem saber
direito onde vai ficar, por quanto tempo, quem vai conhecer que lugares vai
visitar, tudo decidido na hora e por conta própria. Já pensou em fazer isso?
Acredito que a maioria de nós já se imaginou em uma aventura assim. Mas muitas
pessoas juntam coragem para realizar essa vontade, pegam sua mochila e sai
mundo a fora.
Geralmente, um mochileiro é um jovem com espírito
curioso, inquieto e aventureiro, que quer conhecer o mundo, mas sem gastar
muito dinheiro. Por isso, os destinos dos mochileiros costumam
ser bem alternativos, países menos conhecidos ou menos turísticos. Ou então,
países badalados da Europa, por exemplo, mas economizando na moradia e no
transporte.
Quem faz mochilão sabe que faz parte da viagem dormir em albergues,
conhecer pessoas novas e já ir dividir um quartinho, pegar carona, almoçar em
qualquer buraco, andar muito de ônibus, etc. Tudo isso, até
para alguns que possuem condições financeiras de bancar uma viagem mais
confortável, é a graça de ser um mochileiro.
Para ser um mochileiro é preciso ter vontade de
se aventurar, não ter medo de se virar sozinho, sem ajuda de ninguém, gostar
de fazer amizades e não ter frescura para dormir, tomar banho ou comer.
É preciso também não ser muito desconfiado, apesar de que é sempre bom lembrar
que é perigoso sair pelo mundo pedindo carona para qualquer um e se enfiando na
casa de desconhecidos. Mas um pouco disso faz parte da aventura e por isso em
algumas situações é preciso confiar nos seus colegas de mochilão.
Conhecer países diferentes é aprender mais sobre
novas culturas, adquirir conhecimento, ampliar a noção de mundo que temos. Viver
a experiência de morar fora faz qualquer um amadurecer suas idéias, rever seus
valores, reavaliar seu modo de vida. Existem várias formas de organizar
seu mochilão.
A regra é não ter muitas regras. Você
pode ir para qualquer lugar, ficar quanto tempo quiser, com quantas pessoas
preferir. Lembrando, claro, que um planejamento mínimo é necessário, pois
algumas burocracias como visto e passaporte. Fora isso, a beleza do mochilão está
em deixar as coisas rolarem. Ir viajando de cidade em cidade e
aos poucos descobrir no que a aventura vai dar.
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